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MC Hammer: do hip-hop a consultor de mídias sociais

MC Hammer, cujo nome real é Stanley Kirk Burrell, nasceu em Oakland, em 1962. Ele e seus oito irmãos viviam em uma pequena casa em East Oakland.

Com 11 anos de idade, ele gostava de andar em torno do estádio do Oakland A, onde dançava e vendia bolas de beisebol que encontrava na região. Isso chamou a atenção do dono do time, Charles Finley. Finley gostou da energia de Hammer e lhe ofereceu um emprego no clube. Ele tinha a tarefa de informar Finley sobre tudo que aconteceu, o que lhe rendeu o apelido “Pipeline” por parte dos jogadores.

Outro apelido também surgiu nessa época e mudou sua vida. Stanley se parecia com o jogador de beisebol Hank Aaron. Por essa razão, Reggie Jackson o chamaria de “Hammer”, já que o apelido de Aaron era “The Hammer”. Como sabemos, o apelido pegou, e assim nasceu o Hammer.

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A carreira musical de MC Hammer

Hammer começou a se apresentar com mais frequência após três anos na marinha. Durante essa época, ele quase fechou um acordo com uma gravadora, mas acabou não dando certo, o que o levou a tentar seguir seu próprio caminho. Ele abordou alguns dos jogadores de beisebol que conhecia e conseguiu empréstimos de US$20.000 de Dwayne Murphy e Mike Davis. Isso permitiu que ele criasse sua própria gravadora, que foi chamada de Bust It Productions, o que levou à criação de outra empresa chamada Bustin’ Records, cujo CEO era o próprio Hammer.

Foi aqui que a trajetória de Hammer decolou. Ele havia gravado um álbum chamado Feel My Power, que chamou certa atenção do público. O sucesso levou a um contrato de gravação de quase US$2 milhões com a icônica Capital Records. Ele lançou um álbum chamado Let’s Get It Started, que vendeu dois milhões de cópias. Mas sua fama realmente explodiu após o lançamento de Please Hammer, Don’t Hurt ‘Em em 1990.

Nessa época, Hammer começou a ter problemas financeiros devido ao gasto excessivo com seus clipes, além de um processo judicial aberto por Rick James pelo uso do sample de Super Freak em U Can’t Touch This, que foi resolvido fora dos tribunais.

MC Hammer como consultor de negócios

Ainda nos tempos de fama – principalmente durante o declínio –, Hammer passou a se envolver cada vez mais com negócios e empresas de tecnologia. Em conjunto com suas músicas, MC Hammer passou a seguir as últimas tendências do mercado.

Ele visitou os escritórios do YouTube logo no início da empresa. Ele ficou fascinado com a chance de oferecer conteúdo de vídeo diretamente aos seus fãs, sem que gravadoras ou a MTV se metessem no processo criativo. Ele também visitou a sede do Twitter quando a rede social ainda era pouco conhecida. Ele via o serviço como uma forma única de se conectar diretamente aos músicos e de influenciar em coisas específicas, incluindo as músicas tocadas em um show. Ele atualmente possui mais de três milhões de seguidores no Twitter.

Em 2007, MC Hammer investiu e cofundou o Dancejam.com, um site de compartilhamento de vídeos para dançarinos que permite que artistas compartilhem passos de dança e avaliem os passos de outras pessoas. Hammer até avalia alguns vídeos de vez em quando.

Em 2010, Hammer se envolveu nos negócios do MMA. Ele abriu uma empresa de gestão chamada Alchemist Management que gerencia a carreira de cerca de 10 lutadores. Recentemente, ela também lançou uma linha de roupas.

Hammer ainda tentou popularizar um novo motor de busca chamado WireDoo. O plano era competir com o Google e fornecer resultados ainda mais intuitivos. Infelizmente, o serviço não foi passou da fase de testes.

O que ele está fazendo hoje em dia?

Atualmente, MC Hammer presta serviços de consultoria de redes sociais para mais de 10 empresas. Ele sempre gostou de tecnologia e está envolvido na área desde 1994. No entanto, o que o levou se aprofundar ainda mais nesse setor foi o fato de o aceitarem, apesar dos seus fracassos. Quando ele faliu no fim dos anos 90, a maioria das pessoas o desprezou, mas a indústria da tecnologia não é assim. Eles estavam dispostos a ouvir suas ideias, mesmo que ele tenha cometido alguns erros durante a carreira. Hammer é a prova que o importante não é quantas vezes você caiu, mas quantas vezes se levantou.